Thursday, February 28, 2008
Adoçantes - Seus benefícios e Malefícios
Nesta semana o APO’S estará explicando tudo o que existe sobre adoçante. Então vamos lá!
Em primeiro lugar é importante você saber os adoçantes mais utilizados e o que se tem de informação sobre eles.
Adoçantes ou edulcorantes são substâncias de baixa caloria que proporcionam a um alimento o sabor doce. Os adoçantes podem ser de dois tipos, artificiais ou naturais.
Artificiais
1) ASPARTAME - O aspartamo é um adoçante/ edulcorante não calórico (suas calorias são disprezíveis) utilizado para substituir o açúcar comum. Ele tem maior poder de adoçar (cerca de 200 vezes mais doce que a sacarose). É o adoçante mais utilizado em bebidas. O aspartamo é consumido por mais de 200 milhões de pessoas, em todo o mundo e está presente em mais de 6000 produtos. A ingestão diária aceitável (ADI) de aspartamo, na Europa, é de 40mg/kg de peso corporal. Nos EUA é de 50mg/kg. Existe uma polêmica quanto aos seus possíveis efeitos maléficos na saúde humana.
Polêmica - Existem até hoje diversos estudos contraditórios sobre a segurança no consumo de aspartamo. É considerado por alguns uma neurotoxina (mata neurônios) e também como carcinogênico (provoca câncer). A Fundação Européia de Oncologia e Ciências do Meio Ambiente B. Ramazzini, instalada em Bolonha, Itália, anunciou que os resultados de um estudo feito com 1.800 ratos "mostram pela primeira vez que o aspartamo é um agente cancerígeno"."A substância é capaz de provocar linfomas e leucemia em ratos, mesmo quando administrada em doses muito parecidas com a dose diária admitida para o homem", diz o instituto em um comunicado. "O estudo gera novas dúvidas sobre os vínculos em potencial entre a exposição ao aspartamo e o câncer, embora confirme a ausência de ligação entre o aspartamo e tumores cerebrais", destacou a Agência Francesa de Segurança Sanitária dos Alimentos (AFSSA). "Estes resultados preliminares ainda devem ser confirmados antes que a Autoridade Européia de Segurança Alimentar (EFSA) faça uma reavaliação dos riscos ligados ao aspartame", diz o comunicado da AFSSA. A EFSA divulgou a 4 de maio de 2006 um parecer sobre este estudo. Este considera que os resultados apresentados eram consistentes com a existência de doença respiratória crônica na colônia de animais usados para o teste, e que o nível de tumores apresentado não pode ser considerado na sua totalidade, já que determinados tumores eram compatíveis com efeitos a longo prazo de tratamentos administrados aos animais. Uma revisão de 2004 da literatura referente ao poder cancerígeno de diferentes adoçantes refuta a perigosidade do aspartamo, ao comparar diversos estudos científicos publicados nos últimos anos. Magnuson, B. A. et al realizaram um estudo intitulado Aspartame: A Safety Evaluation Based on Current Use Levels, Regulations, and Toxicological and Epidemiological Studies e publicado a 8 de Setembro de 2007, na Critical Reviews in Toxicology. Através de estudos toxicológicos e epidemiológicos, ficou comprovada, mais uma vez, a segurança do aspartamo: "não há evidências que suportem uma associação entre o aspartamo e o cancro", do mesmo modo que, "não é suportada a hipótese de que o consumo do aspartamo possa afectar o sistema nervoso central, a aprendizagem ou o comportamento".
Benefícios - Ao contrário da sacarose (açúcar de cozinha), os edulcorantes não contribuem para o desenvolvimento de cáries dentárias. O aspartamo não afecta a resposta glicémica em indivíduos normais nem em indivíduos com diabetes, assim como não afecta o controlo metabólico nem a libertação de insulina. Os estudos vão ainda mais longe, admitindo que o uso do aspartamo é seguro por diabéticos, incluindo aqueles com falência renal crónica. Quando adicionado a um programa multidisciplinar de gestão de peso, o aspartamo, além de favorecer a variedade e a palatabilidade da dieta, pode ser um instrumento eficaz na gestão do peso corporal, a longo prazo.
2) CICLAMATO - O ciclamato é amplamente utilizado na indústria de alimentos e farmacêuticos como um edulcorante não calórico. Ao ciclamato e a ciclohexilamina (seu principal metabolito) são atribuidos efeitos carcinogenos. O ciclamato é ilegal nos Estados Unidos (1969), Inglaterra (1970), França e Japão, porém atualmente é um aditivo autorizado pelo Parlamento Europeu, com restrições. A ingestão máxima diária atual é de 7 mg / kg de peso corporal. Até 2005 era de 11 mg.
3) SACARINA - é um dos mais antigos adoçantes não calóricos. Descoberto em 1879 por Ira Remsen e Constantine Fahlberg da Universidade Johns Hopkins. Químicamente é uma Imida o-sulfobenzóica. É uma substância artificial derivada do petróleo (tolueno mais ácido cloro-sulfônico). É usada como adoçante não calórico, e na medicina quando é contraindicada a ingestão de açúcar. É trezentas vezes mais doce que a sacarose. A sacarina não é metabolizada, é excretada sem alterações pelo organismo. Não existe comprovação da sua toxicidade em humanos, apesar de químicos não descartarem a possibilidade do consumo em excesso de sacarina estar ligado à casos de câncer. A sua produção comercial só se iniciou em 1999, e atualmente é muito utilizada como adoçante em refrigerantes de baixo valor calórico.
4) ACESULFAME – K - É um adoçante dietético, descoberto em 1967 e que obteve a aprovação da FDA em 1988 para uso em alimentos como: Doces, Bebidas, Gomas de mascar (Chicletes). É um sal de potássio sintético obtido a partir de um composto ácido da família do ácido acético. O Acesulfame-K possui, aproximadamente, 125 vezes mais poder adoçante se comparado à sacarose. Possui ainda um sabor residual que se assemelha à glicose. Outras características: - Não é metabolizado pelo organismo humano. Uma vez ingerido, ele é eliminado sem degradação alguma. - Resiste à altas temperaturas, mantendo-se estável. Por esta característica, pode ser utilizado em alimentos quentes. - Pessoas que necessitam limitar a ingestão de potássio (K) devem ser orientadas pelo médico quanto ao consumo deste produto. - Não causa cáries.
5) SUBRALOSE - Sucralose é um adoçante artificial, conhecido no mercado como Splenda. É 600 vezes ais doce que a sacarose, 2 vezes mais doce que a sacarina e 4 vezes mais doce que o aspartame. Foi introduzído no mercado nos ESTADOS UNIDOS com a característica de ser não calórico, pois a quantidade que se precisa ter de Splenda nas preparações para se ter o saber doce são pequenas comparada com a sacarose. O FDA permite um alimento ser considerado 0 em calorias quando o alimento ter menos de 5 calorias por porção (serving). A sucralose foi aceita pelo FDA nos Estados Unidos como segura ao ser usada pelo homem De acordo com a Associação Canadense de Diabetes, uma pessoa pode consumir 15 mg/kg/dia de Sucralose sem ter nenhum efeito para a saúde.
Exemplo:
Uma pessoa de 150 libras, 15 mg/kg são aproximadamente 75 pacotes de Splenda. Para liberar a sucralose o FDA analisou dados de mais de 110 estudos nos seres humanos e nos animais. Muitos dos estudos foram projetados identificar efeitos tóxicos possíveis incluindo efeitos carcinogênicos, no aparelho reprodutor e neurológico. Nenhum efeito foi encontrado. Dessa forma a Splenda é seguro para a ingestão na forma de substituto do açúcar.
Naturais
1) FRUTOSE - é um monossacarídeo calórico, muito encontrado em frutas. É mais doce que a sacarose, que é o açucar refinado comum, encontrada em cana-de-açúcar, que é um dissacarídeo proveniente da junção da frutose com glicose (dextrose). A frutose também é encontrada em cereais, vegetais e no mel. A frutose e a glicose estão fortemente presentes nas uvas, e são a base química do vinho.
2) SACAROSE - também conhecida como açúcar de mesa (calórico), é um tipo de glícido formado por uma molécula de glicose e uma de frutose produzida pela planta ao realizar o processo de fotossíntese. A sacarose, o açúcar comum comercial, é amplamente distribuído entre as plantas superiores. Encontra-se na cana de açúcar e na beterraba, sendo que o suco da primeira, a garapa, contém de 15-20% e o da segunda de 14-18% de sacarose.
3) SORBITOL - também conhecido como glucitol, é um álcool de açúcar encontrado naturalmente em diversas frutas, como no bagaço do fruto da sorveira. Seu poder de dulçor é 50% menor que o da sacarose, entretanto não causa cáries. É utilizado como alimento há mais de meio século. Entra na composição de produtos farmacêuticos e cosméticos. Na indústria alimentícia é utilizado como: adoçante, na confecção de condimentos, como os chicletes "sem açúcar"; edulcorante, emulsificante, sequestrante e espessante. É calórico.
4) XILITOL - é um adoçante natural encontrado nas fibras de muitos vegetais, incluindo milho, framboesa, ameixa, entre outros. Também pode ser extraído de alguns tipos de cogumelo. O Xilitol é tão doce quanto a sacarose, mas cerca de 40% menos calórico.
5) DEXTRINA - é uma classe de polissacarídeos de baixo peso molecular.. As dextrinas são solúveis em água, sendo brancas levemente amareladas. Exemplos incluem a amilina, a goma artificial, a goma de amido, a goma inglesa, a goma vegetal. É comum serem utilizadas como adesivos, agentes espessantes e substitutos de gomas naturais. Nem todas formas de dextrinas são digeríveis, essas formas não digeríveis são usadas como complemento de fibras alimentares. A Maltodextrina é um carboidrato complexo e calórico de absorção gradativa proveniente do amido de milho. Para fornecer energia durante a atividade física de longa tempo, retardando a fadiga, através da liberação gradual de glicose para o sangue. A maltodextrina contém polímeros de dextrose/glicose, compostos de açúcar unidos que são mais fáceis para o corpo assimilar e usar. Estes polímeros são metabolizados de forma lenta e constante o que pode ajudar a sustentar os níveis de energia durante atividades que necessitam de resistência (ex: jogo de futebol, uma partida de tênis, um jogo de basquete, uma partida de vôlei, maratona, etc.). Suplementos de maltodextrina são uma fonte conveniente e econômica de energia para pessoas ativas.
DESSA FORMA, CONCLUÍMOS QUE O ÚNICO ADOÇANTE PROÍBIDO NOS ESTADOS UNIDOS É O CICLAMATO E EXISTE MUITA POLÊMICA COM O ASPARTAME. PORÉM O ÚNICO ADOÇANTE PROÍBIDO É O CICLAMATO.
O APO’S RECOMENDA:
- USAR O SPLENDA (SUCRALOSE) PARA ADOÇAR LÍQUIDOS
- DIMINUIR O CONSUMO DE REFRIGERANTES DIET E CHÁS DIET. USAR CHÁS E REFRIGERANTES DIET SOMENTE NAS REFEIÇOES PRINCIPAIS E NOS INTERVALOS ENTRE AS REFEIÇÕES ÁGUA, ÁGUA COM GÁS, CHÁS DE SACHÊ OU CAFÉ OU LIMONADA ADOÇADOS COM SPLENDA.
VEJA AS INFORMAÇÕES A SEGUIR:
Todos os refrigerantes diet ou zero possuem aspartame, os chás da marca Lipton e Snappple também, porque devemos lembrar que o aspartame é considerado seguro pelo FDA, aliás não existe nenhum país que o proíbe. O APO’s que após uma revisão bibliográfica sobre o aspartame achou melhor diminuir seu consumo, devido há EXISTIR muitos estudos paralelos COM RATOS (não humanos) com resultados que poderiam prejudicar A SAÚDE DO ser humano quando ingerido em grandes quantidades.
Os chicletes da marca orbit, trident, icebreakers não possuem aspartame. Podem ser utilizados.
Pacientes em dietas de manutenção podem usar sucos naturais, refrigerante regular e o adoçante splenda.
Pacientes gestantes somente podem utilizar açúcar para adoçar, sucos naturais e refrigerante regular.
QUALQUER DÚVIDA ENTRE NO SITE NO FALE CONOSCO E MANDE UM RECADINHO PARA NÓS, OU POR EMAIL ANAPORNELAS@YAHOO.COM.BR OU ANAPAULAORNELAS@GMAIL.COM, E TAMBÉM VOCÊ PODE LIGAR PARA NÓS (978)538-1313.
Friday, February 22, 2008
Produtos Orgânicos II
Algumas perguntas e respostas sobre alimentos orgânicos
Qual a diferença entre alimentos orgânicos e convencionais?
A principal diferença é o modo de produção. Os alimentos orgânicos são produzidos sem agrotóxicos, adubos químicos ou sementes transgênicas. Os animais também são criados sem uso de hormônios, anabolizantes ou antibióticos. No entanto, todo produto orgânico é mais que um produto sem agrotóxicos. A produção orgânica preconiza o equilíbrio sustentável do ambiente e se baseia em processos que não agridem a natureza.
Quais malefícios os agrotóxicos podem causar?
O uso indiscriminado de agrotóxicos afeta tanto a saúde humana quanto o meio ambiente. A ação desses venenos sobre a saúde provoca desde náuseas, tonteiras, dores de cabeça ou alergias até lesões renais e hepáticas, cânceres, alterações genéticas, etc. Essa ação pode ser sentida logo após o contato com o produto (os chamados efeitos agudos) ou após semanas ou anos (são os efeitos crônicos).
Quais os riscos para o consumidor?
Segundo dados da Fundação Osvaldo Cruz (Fiocruz) do ano 2000, 11% dos casos de intoxicação no Brasil foram causados por agrotóxicos. Os agricultores são os mais expostos à contaminação, mas os consumidores também não estão livres de sua toxidade. Uma pesquisa de 2004 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) mostrou que algumas frutas e hortaliças contêm alto índice de contaminação por agrotóxicos, 81,2%. Os principais alimentos afetados, conforme o estudo, são alface, batata, maçã, banana, morango e mamão, sobretudo os dois últimos.
Os alimentos orgânicos têm sabor ou aroma diferente?
Esta é uma questão controversa. Alguns especialistas afirmam que devido à menor concentração de água nos orgânicos (cerca de 20% menos que nos convencionais), certos alimentos, como os vegetais, têm sabor mais adocicado e mais intenso. Mas outros estudiosos dizem que a ausência de agrotóxicos não altera o sabor natural do alimento.
Eles são mais nutritivos que os convencionais?
Segundo especialistas, os alimentos orgânicos frescos possuem mais nutrientes porque contêm menor quantidade de água que os convencionais, o que significa que os nutrientes estão mais concentrados. Nos tomates orgânicos, por exemplo, pode ser encontrado 23% mais vitamina A que nos tomates com agrotóxicos.
Alimentos orgânicos e hidropônicos são a mesma coisa?
Não. As hortaliças hidropônicas são produzidas fora do solo, em estufas; por conta disso, elas precisam receber fertilizantes químicos para se desenvolver, ao contrário do que ocorre com os orgânicos.
Como reconhecer um produto orgânico?
Os orgânicos são certificados. Suas embalagens exibem o nome "orgânico" e o rótulo contém um selo que garante sua procedência e qualidade.
Por que os orgânicos são mais caros?
O principal fator que torna o preço dos alimentos orgânicos cerca de 30% maior que os convencionais é a produção em baixa escala desses alimentos. Como a produção prima pela sustentabilidade ambiental e não são usados pesticidas ou fertilizantes sintéticos, ela se torna também mais cara.
Os alimentos orgânicos são significativamente melhores para compensar seu preço mais elevado?
Quem deve avaliar o custo-benefício dos orgânicos é o próprio consumidor. As vantagens que eles evidentemente apresentam são: não toxidade, garantia de não serem geneticamente modificados e menor agressão ao meio ambiente.
Alimentos orgânicos são mais saudáveis?
Só o fato de serem produzidos sem a utilização de agroquímicos, já os torna melhores para a saúde humana e ambiental. Pesquisas sobre o assunto, como a realizada pela Universidade de Newcastle, no Reino Unido, mostram que os orgânicos são mais saudáveis que os convencionais também em outros quesitos. Os resultados preliminares do estudo foram divulgados em novembro de 2007. Esta pesquisa aponta que frutas e vegetais orgânicos possuem, em relação a seus similares não-orgânicos, até 40% mais antioxidantes (substâncias relacionadas à diminuição dos riscos de câncer e de doenças cardiovasculares).
Monday, February 18, 2008
Glades - Antes e Depois


Saturday, February 16, 2008
Serviço e Metodologia
A Base de qualquer tratamento oferecido pelo APO's visa a conquista do peso agradável tanto para o paciente quanto para a sua saúde.
Atingir o peso ideal nem sempre é fácil. Dependendo do tipo de obesidade ou magreza constitucional, da idade, do estilo de vida, de sua genética, o sucesso na perda ou ganho de peso varia. Porém qualquer perda ou ganho a nível de 5-10% do peso ideal já melhora a saúde reduzindo a gravidade das co-morbidades associadas com a obesidade ou a desnutrição.
Em se tratando da obesidade, mesmo se tendo uma dieta com a mesma ingestão calórica, a velocidade de redução de peso varia. Os homens reduzem seus pesos mais rapidamente que as mulheres de tamanhos similares devido a sua maior taxa metabólica basal. Quanto mais obeso, devido ao maior peso gasta mais energia que o menos obeso, mais rápido assim ocorre a perda de peso quando comparados às pesssoas menos obesas.
Uma dieta balanceada com o controle energético é o método mais prescrito para a redução de peso. A dieta deve ser nutricionalmente adequada exceto pelo valor energético, que é diminuído a um ponto pelo qual as reservas gordurosas serão mobilizadas (leia o adendo abaixo) para atingir as necessidades energéticas diárias.
As necessidades energéticas variam com o tamanho e as atividades do indivíduo, e são divididas em três categorias principais: déficit moderado contendo 1200 calorias/dia para mulheres, 1400 calorias/dia para homens; baixa em calorias contendo 800-1200 caloria/dia para mulheres e 800-1400 calorias/dia para homens e dietas de valor calórico muito baixo contendo 800 Kcal ou menos por dia. Ao lado da restrição calórica, deve ser orientada uma alimentação saudável.
As dietas com déficit moderado e as baixas em calorias devem ser relativamente altas em carboidratos, principalmente amido (50 a 55% do total de calorias) com generosa quantidade de proteína, cerca de 15 a 25% das calorias, para previnir a conversão da proteína da dieta em energia. A taxa das gorduras não deve exceder a 30%. A inclusão extra de fibras é recomendada para reduzir a densidade calórica, promover a saciedade por retardar o tempo de esvaziamento gástrico e reduzir a eficiência da absorção intestinal.
Álcool e alimentos ricos em açúcar são proíbidos pois são fontes desnecessárias de energia.
Os suplementos vitamínicos e minerais, para atingirem as recomendações nutricionais (RDA) são usualmente indicados nos programas de redução de peso que forneçam menos de 1200 Kcal para mulheres e 1800 Kcal para homens. E por fim as dietas devem considerar os hábitos alimentares saudáveis e estilo de vida do paciente, para que a dieta seja o mais adaptável possível pelo mesmo. Os retornos são quinzenais para a mudança do cardápio até se atingir o peso saudável. Após é determinada as calorias para a dieta de manutenção de peso onde o indivíduo possuí dietas com calorias bem superiores, específicas às suas características e necessidades.
É válido ressaltar que nos dias atuais devido à extrema preocupação com o modismo não com a saúde, o mercado oferece uma série de dietas da moda para a redução de peso. A maioria dessas dietas levam a deficiências nutricionais após um período longo de tempo, mais os riscos de saúde em potencial são raramente percebidos porque as dietas são usualmente abandonadas após algumas semanas.
ADENDO
O tecido adiposo ou tecido gordo é um tipo especial de tecido conjuntivo que se caracteriza pela presença de adipócitos, que são células especializadas em armazenar lipídios (gorduras). Os adipócitos podem ser encontrados isolados ou em pequenos grupos no tecido conjuntivo comum, porém, a maioria deles formam grandes aglomerados, constituindo o tecido adiposo. A função primordial do armazenamento de gordura é servir como reserva energética do organismo, mas também pode atuar como Isolante térmico e como proteção contra e choques mecânicos, posicionando-se entre a pele e os órgãos internos. Apesar de possuir uma função biológica importante, o tecido adiposo é indesejável em excesso. O tecido adiposo pode ser classificado de acordo com o número de vacúolos de gordura presentes em cada célula: Tecido adiposo unilocular- Também chamada de gordura amarela. Sua célula se dispõe de uma única goticula de lipídio, que ocupa quase todo o espaço celular formando um grande vacúolo, e o seu núcleo se dispõe na periferia da célula.
A gordura, é estocada como triglicerídeo no tecido adiposo. A gordura corpórea para a mulher adulta varia de 20 a 25% do peso corpóreo, e cerca de 12% de gordura essencial. Nos homens a gordura é de 12-15% do peso corpóreo, e aproximadamente 3% de gordura essencial. As gorduras essencias em ambos os sexos incluem a gordura armazenada na medula óssea, coração, pulmão, fígado, baço, rins, intestinos, músculos e tecidos ricos em lipídeos no sistema nervoso e são necessárias para o funcionamento fisiológico normal. A gordura armazenada é a gordura que se acumula abaixo do tecido adiposo, da pele e ao redor dos órgãos para protegê-los contra o trauma.
O tecido adiposo é aumentado pelo aumento do tamanho das células já presentes quando a gordura é adicionada (hipertrofia) ou pelo aumento do número de células (hiperplasia). O ganho de peso pode ser resultante da hipertrofia, hiperplasia ou a combinação dos dois. A obesidade é sempre caracterizada pela hipertrofia, mas somente algumas formas de obesidade envolvem a hiperplasia.
Os depósitos de gorduras podem expandir em até 1000 vezes somente pela hipertrofia, um processo que pode ocorrer em qualquer período desde que haja espaço disponível nos adipócitos. A hiperplasia ocorre primariamente como parte do processo de crescimento durante a infância e adolescência, mas também pode ocorrer na fase adulta quando o conteúdo de gordura das células existentes tiver alcançado o limite de sua capacidade.
Contrário às teorias desenvolvidas nos anos de 1970, é bem aceito atualmente que o número de células de gorduras podem aumentar durante a vida. Os números de células de gorduras não aumentam até que o tamanho máximo da célula tenha sido alcançado. O número de células não se reduz com a perda de peso corpóreo. A prevenção é a chave, pois uma vez que a gordura é ganha e mantida durante um tempo é mais difícil de perdê-la.
Diante do exposto a melhor alternativa é, manter o peso ideal, aprender a ter bons hábitos nutricionais e manter uma dieta balanceada e equilibrada nutricionalmente, o que nos garantirá no futuro viver os anos de vida conquistados com qualidade de vida.